
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável – SMDS realizou com técnicos ambientais do Projeto Tamar uma reunião com pescadores e marisqueiras do litoral camocinense com objetivo de ensinar como proteger e preservar as tartarugas marinhas que aparecem no nosso litoral.
O coordenador regional do Projeto Tamar, Eduardo Lima, e a veterinária Carolina Jorge explicaram para os pescadores a importância da preservação de várias espécies de tartarugas existentes em nossas águas. Eles também afirmaram que esses animais não são peixes, portando não devem ser pescados e nem consumidos.
Os técnicos ambientalistas falaram que muitos desses animais morrem por serem capturados por redes de pesca ou por consumirem lixo jogado no mar pelas pessoas. Os palestrantes ensinaram com aula prática, que teve a participação de pescadores, como salvar uma tartaruga quando o animal fica preso numa rede de pesca ou tenha sido fisgado por um anzol.
Os ambientalistas ainda disseram que o lixo, principalmente sacolas plásticas, tampinhas de garrafas PET e pedaços de rede de pesca, é confundido pelas tartarugas com lodo e com água-viva, que servem como alimentos a esses seres marinhos. Ao comer os plásticos e pedaços de rede de pesca o animal não consegue fazer a digestão, adoece e morre. De 29 tartarugas encontradas motas pelos ambientalistas do Tamar, 28 tinham lixo no estômago.
Os pescadores participaram do debate e entenderam a mensagem de preservação que está sendo repassada em toda costa litorânea do Ceará. Em Camocim o encontro aconteceu na sede da Associação Comercial no dia 3 de fevereiro.
Foto (Denílson Siqueira):Com ajuda dos participantes o engenheiro de pesca Eduardo Lima ensina como tirar tartarugas da rede de pesca.
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