
O Prefeito Chico Vaulino participou da abertura dos trabalhos do Fórum e no seu pronunciamento elogiou a iniciativa da Assembleia Legislativa do Estado e enfatizou o envolvimento do poder público no combate às drogas ressaltando também a participação da sociedade civil organizada, “sozinho o poder público não pode resolver todos os problemas do município. É preciso que as organizações não governamentais se envolvam também” disse o Prefeito, e concluiu, “eu acredito muito no serviço público e por isso nós temos trabalhado muito para melhorar o sistema municipal de saúde em Camocim e em breve estaremos entregando para a sociedade o Hospital Público Municipal".
A Médica Psiquiatra, Dra. Marluce Oliveira Sousa, que é diretora do Instituto Dr. Vandick Ponte em Fortaleza e supervisora dos CAPS - Centros de Atenção Psicossocial das cidades de Quixadá e de Capistrano, falou sobre as fragilidades dos mecanismos públicos em lidar com a problemática. “Devemos reconhecer a complexidade do problema e reconhecer também que não sabemos lidar com a situação, o Brasil não sabe ainda como lidar com o problema das drogas e o CAPS AD (Álcool e Droga) não vai resolver o problema pois não existe solução mágica no mundo ocidental que resolva a situação das drogas. É preciso estudar as experiências e desenvolver um novo projeto”, enfatizou a psiquiatra. Segundo ela, este é um problema que exige estudos filosóficos, sociais, psicológicos e que ocorre devido as mudanças no comportamento da sociedade e da psique humana.

Nas fotos: A Médica Psiquiatra, Dra. Marluce Oliveira Sousa (1); e os grupos de debate (2).
Fotos e texto: Carlos Jardel
4 Comentários:
Droga é coisa séria deve ser tratada como prioridade,caso contrário é algo ruim que se vai colher depois.
"Enfretamento"? A chegada do crack e da cocaína em Camocim mudou todo o perfil do viciado antes acostumado com as menos destrutivas - digamos assim - cigarro, maconha e alcool. Os que migraram de droga ou acrescentarsam mais essas duas as suas vidas estão aí se acabando rapidamente no vício e se transformando em vagabundos inúteis. Gente de todas as classes sociais totalmente escravizados pelo crack/cocaína. Um caso sério e de difícil solução.
Não basta fazer fóruns de debate, é preciso agir com implantação de programas de prevenção, pois p CRACK já é considerado o mau do século XXI, e somente autoridades, família, escolas e sociedade em geral podem fazer algo de concreto para banirmos grande mau que está assolando nossos jovens.
Acho que aí deveria haver o engajamento das igrejas e outros setores da sociedade,escola e governos.É uma guerra.
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