quinta-feira, 14 de julho de 2011

SMDS fala sobre ações com pescadores artesanais no Primeiro Ciclo de Encontro da Pesca Artesanal

O Primeiro Ciclo de Encontro da Pesca Artesanal e Aquicultura Familiar promovido pela Secretaria da Pesca e Aquicultura do Ceará reuniu pescadores de Camocim, representantes da Assembleia Legislativa do Estado, do Banco do Nordeste, engenheiros, e os Secretários Francisco José Barroso Carneiro, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável, e Flávio Bezerra, da Secretaria Estadual de Pesca e Aquicultura.
O encontro promoveu debates sobre a situação da pesca artesanal no Ceará e em Camocim, abordou temas como tempo de aposentadoria para pescador, preservação de embarcações feitas de forma artesanal, o funcionamento do Terminal Pesqueiro Público de Camocim, que está inativo mesmo após ser inaugurado.
As conversações tiveram o objetivo de se chegar a alternativas para reduzir e solucionar problemas dessa categoria de pescadores, sobretudo, no que diz respeito à procura de novas formas de produção e obtenção de renda que venham a resultar em melhorias para a qualidade de vida dessa classe de trabalhadores.
Dentro das novas alternativas de trabalho que complementam a renda dos pescadores o engenheiro de pesca da SMDS Leonel Ferreira destacou os projetos ALGACIM, cultivo de algas marinhas que já oferta empregos a pessoas de 10 famílias; Caranguejo Uça, que defende a preservação do caranguejo Uça e também luta pela criação do seguro defeso para o catador de caranguejeiro; Projeto OSTRACIM, que beneficia 70 pessoas que criam ostras para consumo e venda no Sítio São Mateus, cidades vizinhas e Fortaleza, entre outras atividades que ajudam o pescador artesanal a obter da natureza seus sustento sem degradá-la.
Texto e foto: Denilson Siqueira

1 Comentário:

Fernando Veras disse...

Ontem, antes da publicação desse post, havia postado um comentário sobre esse assunto. Estaria eu adivinhando? Parabéns ao secretário por discutir com os interessados esse assunto importante. É preciso não só ensinar e financiar pequenos projetos de exploração da pesca e nos mangues, mas também conscientizar as populações ribeirinhas, que vivem da pesca, a preservar o meio ambiente, a respeitar as regras da natureza e o defeso das espécies, principalmente do caranguejo, que ao longo dos anos vem desaparecendo dos mangues locais.
No mais, vamos torcer pra que tudo isso dê certo, até porque não é a primeira vez qaue se fala sobre todos esses assuntos de pesca.

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