Os alunos da E.E.F General da Silva Campos reuniram-se ontem a tarde, no pátio da escola, para vivenciarem um momento diferente no processo de ensino e aprendizagem, algo inusitado que quebrou por alguma horas a rotina da escola e dos alunos. “Uma Aula Cultural”, foi assim que Aldacy do Nascimento, Diretora de escola General Campos definiu a estreia do Projeto “NAEC na Escola”. Alunos, ex-alunos e professores do Núcleo de Arte Educação e Cultura apresentaram um repertório com músicas clássicas e regionais como Expresso Brasil, de Marcílio Homem; Tico-tico no fubá, de Zequinha de Abreu; Brasileirinho, de Waldir Azevedo; Asa Branca, de Humberto Teixeira com a parceria do rei do baião, Luiz Gonzaga .
“Os alunos ficaram admirados com o conteúdo musical e nós professores ficamos felizes pela reação da escola. O projeto vale à pena e o retorno é indescritível”, comentou César Rocha, Coordenador do NAEC.
O Coordenador também falou que no mês de maio o projeto acontecerá na Escola Alba Maria, em junho na Escola Francisco Ottoni Coelho e nos dias 02 e 03 de julho acontecerá o 3º Recital de Arte e Cultura do NAEC. “Neste evento contaremos com a participação do Coral Arte e Cultura de Camocim e iremos fazer um trabalho de resgate de grandes canções com enfoque nas músicas do grande compositor da renascença Giovanni Pierluigi da Palestrina”, afirmou o Coordenador que disse mais, “estamos com agenda lotada de atividades. Nossos professores irão participar de uma reciclagem no Festival de Música da Ibiapaba também no mês de julho e em seguida retornaremos com o projeto de mostra nas escolas. De 21 a 25 de novembro realizaremos a IV Semana de Arte e Cultura, na qual iremos celebrar a musicalidade e a cultura em suas diversas modalidades. Neste evento, teremos a participação das bandas de garagem do município, corais da cidade, declamação de poesia, música instrumental além de várias homenagens a artistas nacionais e locais”, concluiu.
Marcelo Barros
Fotos: Francilúcio Oliveira
Fotos: Francilúcio Oliveira
10 Comentários:
É mais uma boa ação do naec,levando a cultura até o Cruzeiro e a todo o camocim,na querida General Campos.
Isso sim é programa cultural. Chega de bandas de forró que não acrescentam nada a formação musical da juventude, que quer muito mais opções. Parabéns ao pessoal do NAEC por mais essa iniciativa pioneira.
Espero que volte o nosso tradicional festival de música que os turistas e camocinenses tanto gostavam. Tradição não se destrói.
Faço coro ao Fernando Veras. Até quando vamos ficar apenas "babando" e "invejando" cidades de até menor porte que Camocim, como Viçosa do Ceará e Meruoca com seus festivais? E pensar que já tivemos um festival de alcance nacional? E parabéns ao NAEC. Tenho para mim que se derem espaço e verba para este pessoal, eles transformairiam a cena cultural da cidade novamente, que já foi cantada em boa música em tempos outros.
Fico feliz em saber que na minha cidade tem projeto cultural que vale a pena se ver e levar a família, pois nesses eventos não se usa bebidas alcoolicas nem tao pouco outras drogas que são inerentes a outros tipos de eventos como o carnaval e os forrós. Valeu Prefeito, continue investindo nesse tipo de cultura, só falta o PROERD pra ficar completo um programa de combate às drogas.
O prof. Carlos Augusto tem razão: o Festival de Camocim precisa voltar ao calendário turístico/cultural da cidade. Não dá pra desprezar um evento conhecido e tradicional como esse. É só chamar o Marcílio Homem que ele organiza e ainda traz sua banda formada por músicos cearenses de qualidade.
CONCORDO COM TUDO QUE FOI DITO INCLUSIVE COM RESPEITO AO MARCICLIO HOMEM MAS, SALIENTO QUE OS NOSSOS MUSICOS E SOBRE TUDO OS DO NAEC,ESTÃO EM UM PATAMR BASTANTE ELEVADO NÃO FAZEM FEIO DIANTE DE RENOMADOS MUSICOS DO CEARÁ.
Caetano prado é um músico expcional, não sei o que falta ele aprender, a musica esta no DNA dele, ele é filho do saudoso Venicios e discipúlo do grande Macilio Home. O Jhony Tadeu é outro garnde Músico, toca violão como poucos. Não tem como dizer que estes são inferiores. A diferença está apenas na projeção nominal, e igual a eles existem muitos pelo Brasil a fora.
Estou gostando de ver a participação de pessoas preocupadas com a cultura.Talvez na próxima geração tenhamos muitos alunos poetas expondo suas poesias nos blogs.
Caetano Prado, é sem dúvida o grande nome da musica camocinense. Certamente, como discipulo de Marcílio Homem, também estaria habilitado a formar uma banda para acompanhar os participantes de um futuro festival. O problema me parece ser político. Se os políticos quiserem o Festival saí ainda esse ano. Não faltam empresas especializadas nesse tipo de evento para organizar. Deixem a direção musical com o Caetano que ele se garante. Se anunciar o povo vem.
O problema caro Fernando é de vontade política. não há nada que impeça a administração e reativar o Festival se assim o quiser. Ou há?
Postar um comentário