domingo, 6 de novembro de 2011

Campanha "Quem se informa não usa drogas" desenvolve palestras nas Escolas da Sede e Zona Rural

A II Campanha quem se informa não usa drogas, segue desenvolvendo palestras nas Escolas da Zona Rural e da Sede do Município, alertando os alunos sobre os riscos  que as drogas trazem  para a o indivíduo e sociedade. As palestras são ministradas pelos  profissionais dos CRAS- Centros de Referência da Assistência Social e do CAPs- Centro de Atenção Psicossocial.
Confira AQUI o cronograma das palestras e  abaixo, o  artigo do Psicólogo Hélio Remo de Magalhães Rolim, do CRAS I.

Dilema moderno?

Um dos dilemas da pós-modernidade e de outras épocas também é o uso de drogas ou substâncias psicoativas. Mas, nunca antes, em toda a história da humanidade, assistiu-se a escalada crescente de consumo e produção de drogas. E por que não dizer em caráter industrial como mercadoria observando o ciclo capitalista de oferta e demanda, ou seja, a lógica mercadológica como mais um produto qualquer dentre outros numa estrutura ilegal paralela.
Em meio a tudo isso onde está o homem e suas vicissitudes? O que tem feito com suas angustias, inquietações, temores, dores, etc? Parafraseando um famoso filosofo, Blaize Pascal, que dizia que o homem não suporta estar sozinho consigo mesmo. Quando se está só, vem à tona a nossa voz interior, muitas vezes emergindo coisas das quais não queremos ver, ouvir e muito menos sentir.
Então, a solução alguma vezes adotada é fugir de si mesmo e de todas nossas mazelas pessoais, ou simplesmente, viver a vida “curtindo adoidado” numa inconseqüência desenfreada. E, afinal, sofrer pra quê? Não é como dizem: “há remédio pra tudo”?
Parece que há uma ditadura do prazer e hedonismo. Querem abolir o sofrimento, aquele responsável pela lapidação do ser humano a qual nos ensina através das dificuldades e adversidades que a vida nos impõe. Talvez esse seja um dos mistérios do ser humano, estamos todos fadados a buscar um sentido, uma tradução ou uma explicação para nossa efêmera existência. Pois os instintos não nos governam como noutras épocas e, por mais paradoxal que pareça, a nossa ciência e conhecimento cujo legado não trouxe até agora a resposta que tanto procuramos.
Com certeza não será a droga, comprimidos da felicidade, crack, álcool que vai delinear os contornos da nossa existência por mais que apelem para as saídas fáceis e instantâneas. Essa tarefa, no final, cabe a cada um de nós.

 Hélio Remo de Magalhães Rolim
Psicólogo
Carlos jardel

1 Comentário:

Anônimo disse...

Penso que democracia não significa permitir qualquer comentário no blog. Acredito que o comentário tem que ter alguma relação com o conteúdo da postagem. Acho esse comentário de extremo mau gosto e sem nenhum conteúdo, nada a contribuir. Ao contrário do texto do psicólogo Hélio. Brilhante....cabeças pensantes são raras. Parabéns Hélio!

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